|
Segundo o IBGE, a alta de 0,43% do IPCA em
julho, divulgada no dia 8, foi fortemente influenciada pelo aumento nos
preços de alimentos comuns na mesa de grande parte da população.
|
A
alta de 50% no preço dos tomates respondeu por um quarto da inflação
medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em julho
(0,43%). “O tomate é um produto muito sensível, afetado pelas chuvas,
pelo calor. Com as chuvas nas principais regiões produtoras, houve
redução da oferta e da qualidade do fruto e isso elevou o preço a ponto
de haver um aumento de 50%”, disse a coordenadora de Índices de Preços
do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Eulina dos
Santos.
As chuvas afetaram também produtos como a cenoura,
que teve inflação de 17,81% em julho. Na média, os alimentos subiram
0,91% no mês passado, respondendo por metade da inflação oficial no
período. Segundo o IBGE, a alta nos preços foi provocada não só por
questões climáticas, mas também pela redução da área plantada de
lavouras como o feijão e pelo aumento do preço internacional de produtos
como a soja.
Alguns alimentos, no entanto, tiveram queda nos
preços, como as carnes, que tiveram taxa de –1,13%, devido ao aumento do
número de animais abatidos no país naquele mês.
Os alimentos acumulam alta de 4,19% no ano e de 8,67%
no mês. Com a alta no preço dos alimentos e de despesas pessoais em
julho, o IPCA acumulado em 12 meses subiu pela primeira vez depois de
nove quedas consecutivas e chegou a 5,2%.
O preço do tomate quase dobrou de um mês para o
outro, atingindo variação de 94,18%. O tomate não foi o único vilão
para a alta de preços. Itens como cenoura (17,81%), alho (12,27%),
feijão (6,12%), hortaliças (4,68%) e o pão francês (1,78%) também
encareceram a cesta básica.
FONTE: DIÁRIO DE TAUBATÉ
http://diariodetaubate.com.br/display.php?id=27973
Nenhum comentário:
Postar um comentário